Estudo sobre o suporte polimérico sintético utilizado pelo pintor contemporâneo português Daniel Vasconcelos Melim
Resumen
Os polímeros sintéticos termoplásticos estão presentes não só nas vivências quotidianas, mas também em obras de arte. Dado o ímpeto experimental dos artistas contemporâneos em utilizar nas suas obras materiais diversificados e não convencionais, muitas vezes materiais de construção, como é o caso de tintas acrílicas utilizadas em interiores, membranas plásticas para cobertura, componentes elétricos, mobiliário, entre outros, torna-se necessário identificar estes polímeros. A identificação passa pelo estudo das suas características e do seu comportamento perante alguns agentes exteriores, tais como: a radiação ultravioleta e visível (UV-V), a temperatura, a humidade ambiente ou mesmo em alguns casos, a água no estado líquido e o oxigénio.
A investigação que aqui se apresenta tem como objetivos: identificar o plástico utilizado pelo pintor português Daniel Vasconcelos Melim como suporte para as suas pinturas a tinta acrílica; estudar algumas das suas propriedades físico-químicas e identificar os fenómenos de alteração mais frequentes.
A investigação que aqui se apresenta tem como objetivos: identificar o tipo de polímero sintético utilizado pelo pintor português Daniel Vasconcelos Melim como suporte para as suas pinturas a tinta acrílica; estudar algumas das suas propriedades físico-químicas e identificar os fenómenos de alteração mais frequentes. Para o estudo identificativo e comparativo do polímero sintético utilizado pelo artista, recorreu-se à Espectroscopia no Ultravioleta-visível (UV-Vis), à Espectroscopia de Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR) e Reflexão Total Atenuada (ATR-FTIR), à medição da densidade e a ensaios de solubilidade em diferentes solventes, a testes de pirólise e de chama e ao método de extração com um Soxhlet e com solvente orgânico, em amostras de membranas termoplásticas da marca RENOLIT - SE de anos distintos, nomeadamente de 2011 e de 2018. Realizaram-se ainda testes de envelhecimento em amostras de membrana durante 67 dias, à temperatura ambiente de 21 oC e à temperatura de 70 oC de forma a identificar alguns fenómenos de alteração, tais como: alteração da cor e perda de massa.
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Citas
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