Pintar la mar (1984) de Manuel Boix: evaluación de riesgos y viabilidad de la compleja eliminación del barniz envejecido
Resumo
Este artigo aborda os estudos realizados com o objetivo de avaliar os riscos e a viabilidade da complexa intervenção de limpeza da pintura Pintar la mar de Manuel Boix, que incide na remoção do verniz superficial. O envelhecimento desta camada do tipo alquídico, aplicada a compressor diretamente sobre o suporte têxtil e nas áreas de desenho, produziu, na opinião do artista, um impacto cromático negativo devido ao seu tom amarelo alaranjado. A sua remoção, sem criar anéis no tecido e danificar as zonas coloridas, constituiu um verdadeiro desafio. Além da realização de entrevistas e da prévia caracterização dos materiais constituintes do obra, mediante técnicas microscópicas, espectroscópicas e cromatográficas, foi necessário o desenvolvimento de um sistema de testes com ensaios in vitro e in vivo. Dos sistemas avaliados, destacou-se o uso de meios abrasivos físico-mecânicos, géis de surfactantes e solventes, géis siliconados de solventes, bem como nanogéis químicos, sendo os dois últimos os que proporcionaram os melhores resultados. A estimativa de risco e eficácia dos ensaios teve em consideração as alterações morfológicas, de cor e brilho, assim como a eficácia na remoção do verniz, a conservação da cor e a presença de resíduos. Foi elaborado um protocolo de avaliação mediante a utilização de distintas técnicas de análise morfológica (vídeo-microscópio e SEM) e espectroscópica (EDX e FTIR-ATR), colorimetria e medição de brilho especular.
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