Contribuição de novas metodologias multitécnicas no estudo e conservação do património numismático de procedência subaquática
Resumo
ste artigo apresenta um estudo do estado de conservação de moedas à base de cobre provenientes do Museu Nacional de Arqueologia Subaquática. A metodologia multitécnica inclui instrumentação convencional, como microscopia ótica, espectroscopia FTIR e técnicas avançadas de não invasivas, como voltamperometria de micropartículas e feixe de iões focado - FESEM-EDX. Assim, foi possível identificar o tipo de liga, produtos de corrosão, depósitos superficiais e intervenções antigas. Deve-se destacar a identificação de mecanismos atípicos de alteração, como a formação de complexos carboxílicos de iões metálicos gerados nos processos eletroquímicos de corrosão do metal ou liga e os materiais lipídicos fixados na superfície da moeda quando ela estava em circulação e que, devido ao seu caráter hidrofóbico, foi preservado no ambiente subaquático em que as moedas permaneceram por séculos. Estas descobertas foram muito úteis para estabelecer os tratamentos de conservação mais adequados para essas peças.
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