Reconhecer a paisagem através da sua representação gráfica histórica: uma leitura patrimonial da cidade de Itálica
Resumo
A partir da análise diacrónica das representações gráficas da cidade romana de Itálica, o artigo propõe um procedimento para a caracterização patrimonial das paisagens culturais, complementar aos já ensaiados nos âmbitos académico e administrativo. A relevância da dimensão paisagística de Itálica, tanto por razões de localização histórica e visibilidade, como pela sua potencialidade atual na articulação espacial e cultural da área metropolitana de Sevilha, faz deste estudo de caso um exemplo paradigmático, evidenciando a aplicabilidade desta metodologia no design e na planificação das políticas culturais e de ordenamento territorial. O exercício interpretativo realizado sobre uma seleção de imagens mostra como o território de Itálica foi compreendido e comunicado em cada etapa histórica - desde gravuras a fotografias ou colagens - e permite verificar quais são os atributos materiais e imateriais que perduraram no nosso imaginário, participando na construção da imagem simbólica do que hoje se reconhece como uma paisagem cultural, para além da figura administrativa de proteção e gestão.
Downloads
Referências
BELLIDO MÁRQUEZ, T. (2009). “Panorama historiográfico del anfiteatro de Itálica”, Romula, 8: 33-64.
BERGER, J. (2006). Sobre las propiedades del retrato fotográfico. Barcelona: GG mínima.
CABALLERO SÁNCHEZ J. V., FERNÁNDEZ SALINAS, V., GARCÍA VÁZQUEZ, I. et al. (2013). El paisaje en el Conjunto Arqueológico de Itálica. Sevilla: Junta de Andalucía. Consejería de Educación, Cultura y Deporte.
CABALLOS RUFINO A., MARTÍN FATUARTE, J. Y RODRÍGUEZ HIDALGO, J.M. (1999). Itálica Arqueológica. Sevilla: Junta de Andalucía. Consejería de Cultura.
CONSEJO DE EUROPA (2000). Convenio Europeo del Paisaje. Madrid: Ediciones del Ministerio de Cultura (2008) y del Ministerio de Medio Ambiente (2007).
FERNANDEZ-BACA CASARES, R., FERNÁNDEZ CACHO, S. Y SALMERÓN ESCOBAR, P. (2017). Guía del paisaje histórico urbano de Sevilla: documento divulgativo, PH Cuadernos, 31: 143. https://hdl.handle.net/11532/366950 [consulta: 7/7/2021].
FERNÁNDEZ CACHO, S. Y FERNÁNDEZ SALINAS, V. (ed.) (2010). Paisajes y patrimonio cultural en Andalucía: tiempo, usos e imágenes, PH Cuadernos, 27. https://hdl.handle.net/11532/263940 [consulta: 21/12/2023].
FERNÁNDEZ CACHO, S. (dir.) (2021). Criterios para la elaboración de guías de paisaje cultural, PH Cuadernos, 33. https://juntadeandalucia.es/organismos/culturaypatrimoniohistorico/iaph/servicios/publicaciones/detalle/79551.html [consulta 1/3/2022].
FLUSSER, V. (2001). Una filosofía de la fotografía. Madrid: Editorial Síntesis.
FÜRSTENAU TOGASHI, H. (2009). “Interpretación del paisaje: una tarea interdisciplinar”, Cuadernos de Geografía. Revista Colombiana de Geografía, 18: 71-81. https://doi.org/10.15446/rcdg.n18.13021 [consulta: 26/11/2023].
GADAMER, H. G. (2003). Verdad y Método. Salamanca: Ediciones SÍGUEME.
GARCÍA-CASASOLA, M. (2012). Memoria, tiempo y autenticidad tres ficciones para interpretar e intervenir el patrimonio. Tesis doctoral inédita. Sevilla: Universidad de Sevilla. http://hdl.handle.net/11441/24261 [consulta: 21/12/2023].
HARLEY, J.B. (2005). La nueva naturaleza de los mapas: ensayos sobre historia de la cartografía. México: Fondo de Cultura Económica.
LÓPEZ MARTÍN, E. (2018). Expresión gráfica del paisaje contemporáneo de las islas del Guadalquivir. Análisis arquitectónico y propuestas de comunicación. Tesis Doctoral Inédita. Sevilla: Universidad de Sevilla. https://hdl.handle.net/11441/75539 [consulta: 1/11/2023].
LUZÓN NOGUÉ, J. M. (1975). La Itálica de Adriano, Colección Arte Hispalense, 9. Sevilla: Diputación Provincial de Sevilla.
LUZÓN NOGUÉ, J.M. (2019). Sevilla la Vieja. Un paseo histórico por las ruinas de Itálica. Sevilla: Focus-Abengoa.
MARURI ARANA, A. (2021). Otra mirada a la Bética: la expresión gráfica como herramienta de interpretación del paisaje cultural de Itálica. Trabajo Fin de Máster inédito. Sevilla: Universidad de Sevilla. https://hdl.handle.net/11441/132109 [consulta: 21/12/2023].
PRIETO DE LA VIESCA, C. (2017). Atlas de paisaje en el litoral: Articulación de los espacios vacantes mediante proyectos de paisaje. Tesis Doctoral Inédita. Sevilla: Universidad de Sevilla. https://hdl.handle.net/11441/70817 [consulta: 7/7/2021].
RODRÍGUEZ DE GUZMÁN SÁNCHEZ, S. (dir.) (2011). Plan Director Conjunto Arqueológico de Itálica. Documento de Avance 2011. Sevilla: Junta de Andalucía. Consejería de Educación, Cultura y Deporte.
SALMERÓN ESCOBAR, P. (dir.) (2004). Guía del Paisaje Cultural de la Ensenada de Bolonia. Avance. Sevilla: Instituto Andaluz del Patrimonio Histórico. Junta de Andalucía https://www.juntadeandalucia.es/servicios/publicaciones/detalle/78685.html [consulta: 7/7/2021].
TEJEDOR CABRERA, A. (2013). Itálica, tiempo y paisaje. Sevilla: Universidad Internacional de Andalucía.
TEJEDOR CABRERA, A., LINARES GÓMEZ DEL PULGAR, M., LÓPEZ SÁNCHEZ, M. et al. (coord.) (2020). Innovación para la gestión integrada del patrimonio, el paisaje y el turismo. Sevilla: Editorial Universidad de Sevilla. Colección Abierta, n.º 47. https://dx.doi.org/10.12795/9788447230150
ZOIDO NARANJO, F. (2006). “Paisaje e infraestructuras, una relación de interés mutuo”, Carreteras. Revista técnica de la Asociación Española de la Carretera, 150: 190-199.
ZUBELZU MÍNGUEZ, S. Y ALLENDE ÁLVAREZ, F. (2015). “El concepto de paisaje y sus elementos constituyentes: requisitos para la adecuada gestión del recurso y adaptación de los instrumentos legales en España”, Cuadernos de Geografía: Revista Colombiana de Geografía, 24: 29-42. https://doi.org/10.15446/rcdg.v24n1.41369
Os autores conservam os direitos de autor e de propriedade intelectual e garantem à revista Ge-Conservación o direito de edição e publicação do trabalho, sob a Creative Commons Attribution License. Este permite a partilha do trabalho, por outros, com o reconhecimento da autoria do trabalho e da publicação inicial nesta revista.
Os artigos podem ser utilizados para fins científicos e formativos, mas nunca com fins comerciais, expressamente, sancionados por Lei.
A informação existente nos artigos é da exclusiva responsabilidade dos autores.
A revista Ge-Conservación e os autores podem estabelecer, em separado, acordos adicionais para a distribuição não exclusiva da versão da obra publicada na revista (por exemplo, colocá-la num repositório institucional ou publicá-la em livro), com o reconhecimento da sua publicação inicial nesta revista.
É permitido e incentivado aos autores difundirem os seus trabalhos, electronicamente (por exemplo, em repositórios institucionais ou no seu próprio site) depois da sua publicação na revista Ge-Conservación, já que pode dar lugar a intercâmbios produtivos, assim como a citações mais amplas e mais cedo dos trabalhos publicados pelo autor.
Os dados pessoais fornecidos pelos autores são utilizados, unicamente, para os fins da revista e não serão proporcionados a terceiros.