O pintor-restaurador Albino Moreira da Cunha.Contextualização da sua atividade no panorama cultural português do século XX

Palavras-chave: Pintura, Restauro, Portugal, Século XX

Resumo

Albino Moreira da Cunha nasceu no Porto em 1897 e foi nessa cidade que iniciou a sua atividade como pintor-decorador, mudando-se posteriormente para Lisboa, onde o seu trabalho de reintegração se destacou durante o restauro do Palácio Nacional de Queluz. A sua atividade como pintor-restaurador surge associada à figura de Fernando Mardel e à oficina de restauro do Estado localizada no antigo Convento de São Francisco, em Lisboa. Contudo, apesar da importância que alcançou no meio artístico e cultural, esta sua faceta está ainda por estudar.
Recorrendo às fontes documentais, procuramos reconstruir o seu percurso profissional, contextualizando a sua atividade no meio artístico e cultural português, com o objetivo de contribuir com novos dados sobre a atividade dos pintores-restauradores em Portugal em meados do século XX, um tema sobre o qual ainda há muito por descobrir.

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Biografias Autor

Virgínia Glória Nascimento, Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa/CIEBA-FBAUL/Laboratório HERCULES

É doutoranda do Programa Doutoral HERITAS – Estudos de Património (PD/BI/114472/2016; PD/BD/135144/2017), dedicando-se desde 2015 às questões da salvaguarda e do uso do património integrado em edifícios religiosos. No âmbito profissional integrou equipas multidisciplinares em intervenções de conservação e restauro de pintura de cavalete, realizadas in situ e em ambiente museológico, no seguimento da formação em conservação e restauro e em museologia e museografia.

Fernando António Baptista Pereira, Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa/CIEBA-FBAUL

É licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, pós-graduado em Museologia pelo antigo Instituto Português do Património Cultural e doutorado em Ciências da Arte (História da Arte) pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Ensina na Universidade de Lisboa (na Faculdade de Letras e na Faculdade de Belas-Artes) desde 1979, sendo atualmente Professor Associado na de Belas-Artes, onde desempenhou as funções de Presidente do Conselho Científico, de Diretor do Centro de Investigação e Estudos em Belas-Artes (CIEBA), sendo também o autor do Plano de Estudos da Licenciatura em Ciências da Arte e do Património dessa faculdade. Tem vasta e diversificada obra publicada nos domínios da História da Arte e da Cultura Portuguesas, da Crítica de Arte e da Museologia. Foi Assessor do Ministro da Cultura para o Património e Museus e é atualmente presidente da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.

António Candeias, Laboratório HERCULES/Departamento de Química ECT, Universidade de Évora

É químico especializado em química de superfícies e ciências do património. Professor da Universidade de Évora desde 1992, foi diretor do Laboratório HERCULES desde a sua criação em janeiro de 2009 até fevereiro de 2019. Atualmente é Vice-Reitor para a Investigação e Desenvolvimento e Diretor do Instituto de Investigação e Formação Avançada da Universidade de Évora, Director da infraestrutura nacional ERIHS.pt (plataforma portuguesa da European Infrastructure in Heritage Sciences) e Coordenador da Cátedra CityUMacau em “Sustainable Heritage”.

Alice Nogueira Alves, Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa/CIEBA-FBAUL

É conservadora restauradora. Desde o início da sua formação, as questões relacionadas com a história e a teoria do restauro e o modo como se encara o objeto artístico assumiram uma importância fundamental nos seus interesses académicos, terminando o seu doutoramento História da Arte, Património e Teoria do Restauro, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 2009. Atualmente, é Professora Auxiliar Convidada da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.

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Publicado
2021-11-08
Como Citar
Nascimento, V. G., Baptista Pereira, F. A., Candeias, A., & Nogueira Alves, A. (2021). O pintor-restaurador Albino Moreira da Cunha.Contextualização da sua atividade no panorama cultural português do século XX. Ge-Conservacion, 20(1), 184-193. https://doi.org/10.37558/gec.v20i1.1025
Secção
Artículos