Oficinas regionais, influências de muitas e desvairadas partes: o caso dos suportes de madeira das pinturas maneiristas de Belchior de Matos da ermida de Geraldes (Peniche, Portugal)

  • António João Cruz Techn&Art, Centro de Tecnologia, Restauro e Valorização das Artes; Instituto Politécnico de Tomar; Laboratório HERCULES, Universidade de Évora. Portugal http://orcid.org/0000-0001-6396-5027
  • Elisabete Ferreira Instituto Politécnico de Tomar, Estrada da Serra. Portugal
  • Alexandra Lauw Centro de Estudos Florestais, Instituto Superior de Agronomia, Universidade de Lisboa. Portugal
  • Carla Rego Instituto Politécnico de Tomar, Estrada da Serra. Portugal
  • Helena Pereira Instituto Superior de Agronomia, Universidade de Lisboa, Portugal
Palavras-chave: pintura, suporte de madeira, carvalho do Báltico, tradições técnicas, influências técnicas

Resumo

As duas pinturas, representando Santa Luzia e o Martírio de São Sebastião, feitas por Belchior de Matos (c. 1570-1628) para uma pequena ermida de Peniche, no início do século XVII, têm suportes de madeira que as primeiras observações, realizadas no âmbito de uma intervenção de conservação e restauro, sugeriram ter excelente qualidade e influências de construção que contrastam com o que seria expectável numa encomenda menor de um modesto e mal pago artista de província. Por isso, com o objectivo de aprofundar o caso e contribuir para o conhecimento das pequenas oficinas regionais de pintura do período maneirista, foi feito um estudo pormenorizado desses suportes, incluindo a moldura e a camada de preparação, com recurso a métodos laboratoriais (observação com lupa binocular, fotografia, dendrocronologia, microscopia óptica e FTIR). Concluiu-se, efectivamente, que os painéis mostram que as oficinas regionais de pintura, ao contrário do que se poderia prever, não funcionavam necessariamente isoladas e fechadas sobre si próprias e podiam ter um diversificado conhecimento técnico que, além de soluções originais, envolvia práticas com diferentes origens geográficas, do norte ao sul da Europa, que, com mais estudos de casos, importa esclarecer até que ponto estavam ou não consolidadas em Portugal.

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Biografias Autor

António João Cruz, Techn&Art, Centro de Tecnologia, Restauro e Valorização das Artes; Instituto Politécnico de Tomar; Laboratório HERCULES, Universidade de Évora. Portugal

Possui licenciatura em Química (1986) e doutoramento em Química Analítica (1993) pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Colaborou com o então Instituto José de Figueiredo (Lisboa) entre 1992 e 1997. Desde 1995, tem leccionado em diversos cursos de licenciatura, mestrado e doutoramento de Conservação e Restauro e de outras áreas relacionadas com o Património Cultural. Actualmente é Professor Adjunto no Instituto Politécnico de Tomar e director do respectivo Mestrado em Conservação e Restauro. Interessa-se pelo estudo laboratorial de obras de arte, a história da Conservação e Restauro e os problemas da relação entre a Conservação e Restauro e as outras áreas do conhecimento. Entre 2005 e 2019 foi director da revista “Conservar Património” (indexada na Scopus e na Web of Science).

Elisabete Ferreira, Instituto Politécnico de Tomar, Estrada da Serra. Portugal

Possui licenciatura em Conservação e Restauro pelo Instituto Politécnico de Tomar (2017). Concluiu o mestrado em Conservação e Restauro, especialidade em pintura de cavalete, também no Instituto Politécnico de Tomar (2019). O presente artigo tem origem no estágio final que realizou no âmbito do mestrado.

Alexandra Lauw, Centro de Estudos Florestais, Instituto Superior de Agronomia, Universidade de Lisboa. Portugal

Licenciada em Engenharia Florestal pelo Instituto Superior de Agronomia (ISA) em 1996, inicia a sua actividade como bolseira de investigação no Centro de Estudos Florestais (CEF). Em 2003, trabalha no sector privado, regressando ao ISA, em 2010, para obtenção do grau de Mestre em Engenharia Florestal e dos Recursos Naturais, com a tese final na área da dendrocronologia. Desde 2011 a 2014, dá continuidade à investigação na área da dendroclimatologia e da dendroarqueologia, estabelecendo, para tal, parcerias com centros de investigação de universidades portuguesas, museus e entidades privadas. A formação complementar e contínua realizou-se pelos estágios na Universidade de Hamburgo (Alemanha, 1998), WSL Birmensdorf, Swiss Federal Research Institute (Suíça, 2010), Institut Royal du Patrimoine Artistique (Bélgica, 2012) e Universidade de Ljubljana (Eslovénia, 2016). Em 2014 inicia o seu Doutoramento com uma abordagem dendrocronológica e de anatomia vegetal aplicada à pintura e instrumentos musicais.

Carla Rego, Instituto Politécnico de Tomar, Estrada da Serra. Portugal

É Professora Adjunta no Instituto Politécnico de Tomar, na Unidade Departamental de Arqueologia, Conservação e Restauro e Património. É investigadora no Techn&Art, Centro de Tecnologia, Restauro e Valorização das Artes, Instituto Politécnico de Tomar. Realizou com aproveitamento a parte curricular e Prova de Suficiência Investigadora do Doutoramento em Bines Culturales, da Universidade do País Basco. É Mestre em Museologia e Património Cultural, da Universidade de Coimbra. Desde 1997 que exerce a actividade de conservadora-restauradora de Pintura e Escultura, no Laboratório de Conservação e Restauro – IPT.

Helena Pereira , Instituto Superior de Agronomia, Universidade de Lisboa, Portugal

Professora catedrática do Instituto Superior de Agronomia, Universidade de Lisboa. Engenheira química (Instituto Superior Técnico), doutorada (Dr. rer. nat.) pela Faculdade de Biologia, Universidade de Hamburgo, com agregação no Instituto Superior de Agronomia, Universidade de Lisboa. Desempenhou diversos cargos de gestão académica e científica em Universidades, Institutos Politécnicos e Instituições de Investigação Científica. Áreas de investigação: florestas e produtos florestais, biomassa, bioenergia e biorefinarias. Orientou mais de 40 teses de doutoramento. Possui cerca de 400 publicações científicas internacionais, em livros, capítulos de livros e revistas científicas de editoras reconhecidas.

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Publicado
2020-06-25
Como Citar
Cruz, A. J., Ferreira, E., Lauw, A., Rego, C., & Pereira , H. (2020). Oficinas regionais, influências de muitas e desvairadas partes: o caso dos suportes de madeira das pinturas maneiristas de Belchior de Matos da ermida de Geraldes (Peniche, Portugal). Ge-Conservacion, 17(1), 82-99. https://doi.org/10.37558/gec.v17i1.700
Secção
Artículos