A pintura do teto do Teatro Vicó de Jumilla (Murcia). Estudo histórico e material

  • Sonia Santos Gómez Profesor Contratada Doctora
  • Margarita San Andrés Moya Vicerrectora Investigación UCM
  • Ruth Chércoles Profesora en la Facultad de Bellas Artes de la Universidad Complutense
DOI: https://doi.org/10.37558/gec.v16i0.683
Palavras-chave: Tinta decorativa, tinta a têmpera, pigmentos artísticos, carbonato de cálcio, cré, microscopia ótica, SEM-EDX

Resumo

As representações teatrais constituíram um dos eixos da vida social da Espanha oitocentista, de modo que durante o século XIX foram construídos inúmeros edifícios que precisavam de móveis, equipamentos e pinturas que configuravam um ambiente suntuoso. Muitas destas pinturas foram realizadas a têmpera de cola sobre tela. Um exemplo disso é a pintura no teto do teatro Vico, na cidade de Jumilla, em Múrcia (Espanha) (ca. 1883). O seu estudo micro analítico revelou os materiais e a metodologia de trabalho aplicados na sua execução, característicos da pintura decorativa do século XIX. Constatou-se o uso de certos pigmentos produzidos pela indústria moderna europeia, acompanhados de outros mais tradicionais, que se enquadram na categoria de pigmentos históricos. Da mesma forma, destaca-se a identificação do carbonato de cálcio, na forma de cré, nas preparações e na camada pictórica.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia Autor

Sonia Santos Gómez, Profesor Contratada Doctora

Sonia Santos Gómez: Profesora Titular Interina de Universidad. Ha desarrollado su faceta profesional en torno a la conservación-restauración de bienes culturales, a su labor como investigadora y a la docencia.

Referências

ARAGONESES, J. (1964). Pintura decorativa en Murcia. Siglos XIX y XX. Murcia: Diputación Provincial de Murcia.
AROLA, F. (1920). Escenografía. Barcelona: Calpe.
BELLANGER, C. (1899). Manual de pintura al alcance de todo el mundo. (trad. franc. By E. Zamacois). París. Garnier Hermanos, Libreros-Editores.
BERRIE, B. H. (1997). “Prussian Blue”. En Artists´Pigments, A Handbook of their History and Characteristics, E.W. Fitzhug (ed.). Vol. 3. Oxford: Oxford University Press, pp.191-217.
CATALÁN, M. S. (2003). La escenografía de los dramas románticos españoles (1834-1850). Zaragoza: Prensas Universitarias de Zaragoza. Zaragoza.
DE LA HOZ, J., CAÑADAS, P., PÉREZ, J, DE LA HOZ, L, CAÑADAS, M. (2011). “Restauración de Cubiertas y Fachadas. Teatro Vicó. Jumilla”. En XXII Jornadas de Patrimonio Cultural de las Region de Murcia, Melgares, J. A., Collado, P. E., Bascuñana, J. A (coord..). Murcia. Ed. Tres Fronteras. Consejería de Cultura y Turismo, pp. 259-274.
DU PUY DU GREZ, B. (1700). Traité sur la peinture pour en apprendre la theorie & le perfectonnerdans la pratique, (1ª ed. de 1699, París). París : Florentin et Pierre Delaulne.
EASTAUGH, N, WALSH, V, CHAPLIN, T, SIDDALL, R. (2004). Pigment Compendium. A dictionary of Historical Pigments. Oxford: Elsevier Butterworth-Heinemann.
GARCÍA,M. (2013). “Oficios del pintor en el siglo XIX” en María del Carmen Lacarra (Coord.): Arte del siglo XIX, Zaragoza: Institución Fernando el Católico.
MANAUT, J. (1959). Técnica del arte de la pintura o Libro de la pintura. Madrid: Dossat.
MOYNET, M. J. (1999). El teatro por dentro; maquinaria y decoraciones. (1ª ed. 1873 vers. esp. de Cecilio Navarro de 1885. Primera ed. facs.). Madrid: Asociación de Directores de Escena de España.
MUÑOZ, A. (2018). La conservación de bienes culturales en Murcia en el S XIX.Tesis Doctoral. Universidad de Murcia. Escuela Internacional de Doctorado. Disponible en: https://digitum.um.es/.../Amparo%20Muñoz%20Fernández%20Tesis%20Doctoral.pdf [Consulta: 24-07-2019].
PERNETY, A. J. (1757). Dictionnaire protatif de peinture, sculpture et gravure. París: Libraire, Quai des Augustins, à SainteGenevieve, & à S Jean dans le Désert.
RADIGALES Y BABI, J. (1998). Els orígens del gran teatre del Liceu (1837-1847). Barcelona: Publicacions de l´Abadia de Montserrat.
RUSSELL, C. A. (ed.) (2000). Chemistry, Society and Environment. A New History of the British Chemical Industry, England: The Royal Society of Chemistry.
SAN ANDRÉS, M., SANCHO, N., DE LA ROJA, J. M. (2010). “Alquimia. Pigmentos y Colorantes Históricos”, Anales de Química, 106, pp.58-65.
SAN ANDRÉS, M. (2010). “Química Moderna y Producción de Nuevos Pigmentos”. En Fatto d´Arquimia. Historia e identificación de pigmentos artificiales en las técnicas pictóricas. Madrid: Secretaría General Técnica. Subdirección General de Publicaciones, Información y Documentación (Ministerio de Cultura), Madrid, pp.27-54.
SANTOS, S., SAN ANDRÉS, M. (2004), “La pintura de sargas”, Archivo Español de Arte, 305, pp.59-74.
SANTOS, S. (2017). “Las sargas y otros modos de temple: estudio comparativo experimental”, revista ph, 92, pp. 192-209.
VERNON-SMITH, H. (2013). “The changing practice of scenic painters in England”. En Setting the scene, Costaras, N, Young, (eds.). Plymouth: Archetype Publications, pp. 92-98.
WATIN, J. F. (1793). L' art du Peinture, Doreur, Vernisseur , (first ed. 1772). Quatrieme édition. París : Chez L` Auteur, rue Sainte-Apolline.
Publicado
2019-12-11
Como Citar
Santos Gómez, S., San Andrés Moya, M., & Chércoles, R. (2019). A pintura do teto do Teatro Vicó de Jumilla (Murcia). Estudo histórico e material. Ge-Conservacion, 16, 106-118. https://doi.org/10.37558/gec.v16i0.683
Edição
v. 16 (2019): Ge-conservación Nº16
Secção
Artículos

Os autores conservam os direitos de autor e de propriedade intelectual e garantem à revista Ge-Conservación o direito de edição e publicação do trabalho, sob a Creative Commons Attribution License. Este permite a partilha do trabalho, por outros, com o reconhecimento da autoria do trabalho e da publicação inicial nesta revista.

Os artigos podem ser utilizados para fins científicos e formativos, mas nunca com fins comerciais, expressamente, sancionados por Lei.

A informação existente nos artigos é da exclusiva responsabilidade dos autores.

A revista Ge-Conservación e os autores podem estabelecer, em separado, acordos adicionais para a distribuição não exclusiva da versão da obra publicada na revista (por exemplo, colocá-la num repositório institucional ou publicá-la em livro), com o reconhecimento da sua publicação inicial nesta revista.

É permitido e incentivado aos autores difundirem os seus trabalhos, electronicamente (por exemplo, em repositórios institucionais ou no seu próprio site) depois da sua publicação na revista Ge-Conservación, já que pode dar lugar a intercâmbios produtivos, assim como a citações mais amplas e mais cedo dos trabalhos publicados pelo autor.

Os dados pessoais fornecidos pelos autores são utilizados, unicamente, para os fins da revista e não serão proporcionados a terceiros.